15 de maio de 2009

PRAGMATISMO. Como então expliquei, votei em Obama essencialmente por acreditar que ele se renderia ao pragmatismo, cada vez mais a minha «ideologia» política. Não me espanta, portanto, que Obama decida não divulgar as fotografias da tropa americana a torturar prisioneiros, que pondere manter presos indefinidamente suspeitos de terrorismo, ou que retome os tribunais militares de excepção criados pelo seu antecessor. Por regra, as coisas são mais complicadas do que parecem, e as boas intenções não chegam para resolver os problemas. É bom, portanto, que se perceba o que o ódio a Bush não deixou enxergar.