27 de agosto de 2009
SUSPEITAS CONFIRMAM-SE. Cunha Rodrigues considera que «o cidadão começa a duvidar de que seja possível confiar numa Justiça que parece desfazer, de noite, o trabalho que produz de dia», que os tribunais se converteram «em causa de ruído e de perplexidade», e que «a lentidão da Justiça interessa normalmente a uma das partes». Cunha Rodrigues, recorde-se, foi procurador-geral da República durante 16 anos. Sabe, portanto, do que fala. E nada melhor do que alguém que sabe do que fala para credibilizar o que se diz por aí, que os menos informados tomarão por demagogia.