25 de setembro de 2009
ENCOMENDAS. Que atire a primeira pedra quem nunca errou, de forma consciente ou não, forçado ou por vontade própria. Mas o caso das alegadas escutas a Belém divulgado pelo Público é demasiado grave para que a discussão se centre em questões de pormenor — como, por exemplo, se o DN agiu correctamente ao divulgar o e-mail trocado entre dois jornalistas do Público, ou se houve, ou não, violação de correspondência por parte do DN. O que o DN noticiou é demasiado grave para se calar, e isto é que é o essencial. O resto, e o resto inclui a forma como o DN teve acesso ao e-mail, são detalhes. Detalhes porventura importantes, mas detalhes.