8 de outubro de 2009

RULFO E CARPENTIER. Não imaginam as voltas que eu dei, recentemente, em busca de edições portuguesas de Alejo Carpentier e Juan Rulfo. Na FNAC da Santa Catarina disseram-me que nunca ouviram falar, mas depois lá descobriram Rulfo (esgotado) na base de dados. Na Leitura disseram-me o que eu já sabia: só tinham em espanhol, e só o escritor mexicano. Dois alfarrabistas garantiram-me que nunca ouviram falar (parece que já não há alfarrabistas como antigamente), e na Lello informaram-me, de memória, que ambos estavam, há muito, fora do mercado, e duvidaram que eu conseguisse encontrar qualquer um deles mesmo no mais remoto alfarrabista. Conhecida a realidade, pelos vistos há muito detectada, pergunto: os editores portugueses andam distraídos, ou não há leitores para Rulfo e Carpentier?