25 de fevereiro de 2010
SÓ PARA CHATEAR. Porque me apetece chatear os detractores dos e-books (poucos, mas bons), damas e cavalheiros: acaba de me chegar o nook, a minha quarta maquineta do género. Transferidos os livros do modelo anterior (a primeira versão do Sony Reader), inaugurei a novíssima coisa com O Vinho do Porto, de Camilo (do outro também tenho ali), um texto que descobri na internet que provavelmente nunca leria caso não fosse a dita, e que não me passa pela cabeça ler no écran do computador. Tem defeitos, a geringonça? Alguns que eu já conhecia e outros que vou detectando, embora a compra signifique que as vantagens superam os defeitos, pois resultou de uma análise dos prós e dos contras, e da comparação com a concorrência. O écran táctil é uma miragem (só funciona numa pequena área), a luz embutida continua ausente, e quer-me parecer que a bateria não aguenta o que se propagandeia. Estes são, para mim, os defeitos, estranhamente por corrigir desde os primeiros modelos, que já possuíam estas características. O resto é excelente, a começar pelo écran, realmente muito bom. A possibilidade de adquirir instantaneamente um dos milhares de títulos ao alcance de um download não me seduz, e duvido que algum dia me seduzirá. Prefiro o papel se os títulos estiverem disponíveis em papel, mesmo que isso signifique pagar mais. O e-book é um complemento dos livros em papel, não um substituto dos livros em papel. Pelas razões que já expliquei até à exaustão, e não vou repetir.