18 de fevereiro de 2010
TELHADOS DE VIDRO. Já se percebeu que as audições parlamentares dos jornalistas sobre as alegadas tentativas de Sócrates controlar os media não vão surtir o efeito desejado. Nem para os que pretendem que elas vão num determinado sentido, nem para os que pretendem o contrário. Numa coisa, porém, podem dar resultados: é bem capaz de lá surgirem episódios que não abonem os jornalistas, como este bem o demonstra. Não que isso seja mau em si mesmo ou que não tenha o seu interesse, nalguns casos até seria do interesse público, mas porque isso seria um caso em que a emenda seria pior que o soneto.