3 de março de 2010

CURIOSIDADE MÓRBIDA. Presumo que o Pedro Tadeu não faz parte do quadro de administradores de empresas em crise que auferem salários astronómicos, não pertence à classe de políticos profissionais que simultaneamente cobram milhares de euros nos seus escritórios de advogados, nem integra o grupo de directores de jornais que ganham salários obscenos. Assim sendo, defende que «as declarações de impostos (...) deveriam ser públicas», pela simples razão de que há inúmeros pelintras que procuram esconder a penúria em que vivem que ele, Tadeu, gostaria de conhecer. Se mais razão não houvesse para não tornar públicas as declarações de impostos, sejam elas de quem for, aqui está um bom motivo.