16 de agosto de 2010
CENAS TRISTES. Se Pinto da Costa e Luís Filipe Viera acham o caso «ridículo» e outros personagens da bola põem as mãos no fogo por ele, dificilmente Queiroz será removido da selecção. De facto, está demonstrado que o seleccionador tem as costas bem quentes, e só um tufão o removerá. Que permaneça em funções desacreditado e/ou ridicularizado, é uma questão de somenos. Importante é que permaneça, em nome não se sabe de quê, custe isso o que custar. Como perceberão pelas razões que expus em variadíssimos posts, lamento que assim seja. Curiosamente, todos os dias surgem notícias a confirmar a incompetência do sujeito. Enquanto uns saem à rua para defender (e potenciar) a matéria-prima de que dispõem (o caso de Mourinho por Cristiano Ronaldo), outros fazem exactamente o contrário (o caso de Queiroz por Cristiano Ronaldo). Então o seleccionador acha que «Ronaldo foi capitão cedo de mais»? Não será isso um atestado de incompetência ao nosso maior craque? O que pensará ele disso? Terá encarado o recado como um estímulo? Quando é que Queiroz pára de sacudir a água do capote e deixa de atribuir a terceiros a culpa que só a ele lhe pertence? Com certeza que a braçadeira de capitão no braço de Ronaldo é uma decisão questionável, mas espera-se que o seleccionador não corrija um erro com outro. Afinal, espera-se de um seleccionador que estimule os seus comandados, não o contrário. Razão tinha o craque quando se virou para o seleccionador e lhe disse: «Assim não ganhamos, Carlos.» Foi de capitão.