23 de setembro de 2010
DÉJÀ VU. Contrariando o que toda a gente disse na altura, defendi que Manuel Maria Carrilho devia ter-se demitido quando recusou — e bem — cumprir uma ordem do Governo para votar num egípcio que se distinguiu por queimar livros. Como entendeu não haver motivo para tanto, como não o incomodou o facto de ter sido substituído por um subalterno no momento da votação, Carrilho merece o destino que teve. O resto — se foi informado pela tutela da sua substituição ou ficou a saber pelos jornais — interessa pouco, e se tivermos em conta episódios passados protagonizados pelo mesmo Carrilho ainda interessa menos.