O CÃO DE RIVERA. Conta-se que um dos cães de Rivera urinou numa aguarela que o mestre acabara de pintar, e que Rivera, furioso, agarrou num machete e perseguiu o animal por toda a casa. Encurralado numa divisão, o canídeo suplicou, em silêncio, piedade. Desconsertado, o pintor virou-se para ele e disse-lhe: «Senhor Xólotl, você é o melhor crítico de arte que eu conheço.»
(História contada no livro Soñar Com Los Ojos Abiertos: Una Vida de Diego Rivera, de Patrick Marnham.)