24 de janeiro de 2011
JORNADA DE REFLEXÃO. Aproveitei o dia de reflexão para uma investida nos alfarrabistas do costume, de que resultaram The Common Reader, de Virginia Woolf, In the South Seas, de Robert Louis Stevenson, La Familia de Pascoal Duarte, de Camilo José Cela, Doña Perfecta, de Pérez Galdós, River of No Return, de John Carrey e Cort Conley, e The Fever Coast Log, de Gordon Chaplin. Tudo isto pelo preço de um livro, talvez nem isso. No dia seguinte descobri uma pérola (Nu e Cru, de Paulo Francis), que comecei a ler a todo o vapor. Pelo meio fiquei a saber o desfecho das Presidenciais, e que Cavaco fez um discurso de «mau vencedor». Haveria necessidade de falar dos adversários da forma como falou? Seria preciso instigar os jornalistas a investigar quem, na sua opinião, patrocinou uma campanha de calúnias contra a sua pessoa? Precisaria Cavaco daquela postura de vingança? Se na derrota se deve ser grande, na vitória espera-se o quê?