17 de janeiro de 2011
O CIRCO. Fonte fidedigna descreveu-me as cerimónias fúnebres de Carlos Castro em Newark e Nova Iorque com duas singelas palavras: um circo. (Aliás, a reportagem do Público dá bem conta disso.) Temos, portanto, que tudo ocorreu conforme tem ocorrido até agora, com a normalidade que seria de esperar: as televisões estavam lá, os fotógrafos estavam lá, a imprensa cor-de-rosa (e a outra) estavam lá — e não há notícia de que alguém se tenha magoado. Quem viveu do circo e para o circo seguramente que não se escandalizaria ver a sua própria morte transformada num circo.