10 de março de 2011
ENSINARÁ O QUÊ? Não fosse o caso de ter ouvido, de viva voz, o coordenador da Direcção Regional de Educação do Centro manifestar-se surpreendido por se ver afastado do cargo por discordar enquanto profissional de uma situação que concorda (presumo) enquanto dirigente, seria capaz de jurar que era uma anedota. O professor Ernesto não vê incompatibilidade entre subscrever um abaixo-assinado a criticar o actual modelo de avaliação de professores e simultaneamente ocupar um cargo que implica defender essa mesma avaliação, como não fosse evidente a incompatibilidade. Pior: o sujeito parece genuinamente espantado com a demissão, o que leva a crer que estamos diante uma prática tão corriqueira que só por azar o penalizou.