15 de setembro de 2011

ESCUTAS. Tirando o Expresso e o Público, o primeiro por razões mais empresarias que jornalísticas e o segundo porque envolveu um ex-jornalista da casa, ninguém quer realmente saber das escutas das secretas ao jornalista Nuno Simas. Não tenho dados que o comprovem, mas ainda assim arrisco um diagnóstico: os portugueses imaginam que as secretas fazem tudo o que se diz e o que não se diz, e como assim é aceitam a coisa como uma fatalidade. Como imaginam, suponho, que as secretas não cumprem cabalmente a missão que lhes está confiada, como fatalmente acontece com a generalidade dos órgãos do Estado.