27 de setembro de 2012

ENTRE O MAU E O PÉSSIMO. O mais engraçado nesta história de Romney, pelos vistos falsa, foi o modo como a generalidade dos cidadãos, conservadores ou liberais, republicanos ou democráticos, facilmente a tomou por verdadeira. Os americanos já se habituaram de tal modo às gaffes (chamemos-lhe gaffes para simplificar) de Romney que se o candidato republicano amanhã disser que a terra é quadrada já não estranham, nem sorriem. Depois de num jantar de angariação de fundos considerar que mais de metade dos americanos foge aos impostos e vive à custa do Estado, entre outras pérolas do mesmo quilate, já nada espanta em Romney. É por estas e por outras que me preparo, como há quatro anos, para votar Obama, então porque Obama me pareceu o menos mau, agora porque um é mau e o outro péssimo.