RANGEL E A BOLA (1). Consta que o juiz Rui Rangel pondera candidatar-se à presidência do Benfica. É um direito que lhe assiste, e nada obstará a que isso se concretize. Custa-me, porém, imaginar um juiz no activo a comentar as vicissitudes da bola — os erros da arbitragem, o ambiente do balneário, para já não falar dos nebulosos negócios de compra e venda de jogadores. Não deviam os juízes no activo dedicar-se a actividades mais recatadas?