PRESIDENCIAIS AMERICANAS. Conforme anunciei quando disse votar Obama, ganhou o menos mau. Como é evidente, quem assim pensa não espera grande coisa, pelo que o que vier de bom será lucro, e de mau não me surpreenderá. Teria dormido bem na noite eleitoral caso a vitória sorrisse a Romney, por quem nunca nutri simpatia e sempre me pareceu ter um conhecimento superficial do país e praticamente nulo sobre o resto do mundo, que se fartou de fazer promessas irrealistas que nunca explicou como tencionava concretizar, e que se deu «ao luxo» de sofrer uma estrondosa derrota num estado — o Massachusetts — onde ainda há pouco foi governador e se gabou de ter feito obra. Se o segundo mandato de Obama correr como o primeiro, não será, evidentemente, brilhante. Mas com Obama já sei com o que posso contar. Com Romney, tendo em conta as piruetas que já fez e as
gaffes (chamo-lhe assim para simplificar) que protagonizou, não sendo uma tragédia seria, no mínimo, uma incógnita.