7 de janeiro de 2013

HISTÓRIAS POUCO EDIFICANTES. Não sou sportinguista, e de bola pouco mais sei que o essencial. Parece-me, no entanto, que a actual situação dos «leões» não é motivo de regozijo para um só português que goste de futebol. Mas a gente olha para a actual estrutura directiva e pasma com o que vê. Vai haver uma grande mudança, prometeram os dirigentes. Só que após a entrada de Jesualdo Ferreira passou a haver declarações diárias sobre o treinador em funções, cedo se tornando evidente que a ideia do manager era criar-lhe uma situação de tal modo insustentável que só podia chegar onde hoje chegou, pois Jesualdo nunca escondeu a ambição de lhe tomar o lugar. Como ninguém quis assumir a responsabilidade logo à primeira hora, antes preferindo passar a ideia de que o Sporting ensaiava um novo modelo de gestão desportiva, os dirigentes leoninos mais não fizeram que prolongar a agonia do treinador — e, o que foi pior, desmotivá-lo, e com ele o «grupo de trabalho». O espectáculo em cena, de que hoje conhecemos o fim do primeiro acto, começou mal e acabará pior.