22 de janeiro de 2013
SIMPLIFICAR COMPLICANDO (2). O extraordinário «negócio» do Acordo Ortográfico não pára de surpreender. Segundo a professora Maria Regina Rocha, a coisa, que pretendia unificar a grafia dos povos que falam a mesma língua, acabou por aumentar, e muito, as variantes usadas nos diversos países. Contas por alto, o novo Acordo acrescentou seis centenas e meia de palavras, que passaram a escrever-se de forma diferente. Estão à espera de quê para suspender a aberração, como já fez o Brasil e Angola? Aliás, a ser verdade o que diz Vasco Graça Moura (e não há razão para duvidar), nem é preciso suspendê-lo, que por não ter sido ratificado por todas as partes nem chegou a entrar em vigor. E como não entrou em vigor, vigora, como é óbvio, o anterior. Alguma dúvida?