19 de abril de 2013

BOSTON. Quis o acaso que o massacre de Boston me apanhasse a ler Filho de Deus, de Cormac McCarthy, escritor americano cujos livros estão recheados de uma violência extrema. Sabe-se, à hora a que escrevo, que um suspeito foi abatido, e o outro capturado pelas autoridades. Que ambos viviam nos EUA, que eram irmãos, e de origem chechena. O resto, para já, são informações desencontradas, especulação, teorias da conspiração. E alívio, um grande alívio. Os próximos dias responderão a algumas perguntas, e há demasiadas perguntas a necessitarem de resposta. Terminou uma parte, porventura a pior. Mas cheira-me que não será bonito o que virá a seguir.