23 de abril de 2013

PACIFISTAS DE OCASIÃO. Passam-se meses e anos sem que os «pacifistas» escrevam uma linha sobre atentados terroristas aqui e além, que vêm ocorrendo com tal regularidade que nalguns lados já quase se tornou rotina. Mas quando os atentados terroristas atingem solo americano e se lamenta o sucedido, logo vêm os sujeitos lembrar que ainda ontem houve um atentado não sei onde de que ninguém falou ou chorou os seus mortos. Esquecem-se os «pacifistas» nestas ocasiões de um pormenor: ninguém falou deles ou chorou os seus mortos a começar por eles próprios, que não abriram a boca ou escreveram uma linha. Os mortos no Paquistão, no Iraque, no Afeganistão e países assim só os perturbam quando servem para os contrapor aos mortos americanos. Aí, sim. É um vale de lágrimas de crocodilo, vão ao fim do mundo por uma fotografia de inocentes (reais e imaginários), de preferência crianças, e se houver um polícia e uma câmara de televisão por perto os mais afoitos põem-se a jeito para levar uma bastonada. Ai se a hipocrisia lhes desse uma coisa que eu cá sei.