17 de setembro de 2013
RATAZANAS. Ficou claro desde o início que Maria Luís Albuquerque não tinha condições para exercer o cargo de ministra das Finanças. Por razões amplamente conhecidas, que por isso me dispenso de repetir. Assim não entendeu o primeiro-ministro, e a oposição na altura limitou-se a um pequeno burburinho logo seguido de um silêncio ruidoso. Ontem surgiram mais notícias, até ver toscamente desmentidas, de que Maria Luís Albuquerque teve novas «falhas de memória». O maior partido da oposição volta a exigir a demissão da ministra, a dizer que «não tem condições» para se manter no cargo, mas o destino da ministra parece traçado: três dias de escandaleira, e assunto encerrado. Ao quarto dia tudo voltará a ser como dantes, quartel-general em Abrantes. Como antecipadamente garante Marco António, porta-voz do PSD, «a montanha pariu um rato».