18 de dezembro de 2013

PROFESSORES (2). Certamente com a pressa de fazer o exercício quinzenal de «tiro ao Crato», que vem fazendo ao actual ministro da Educação mesmo ainda antes de tomar posse, o professor Santana Castilho escreveu a seguinte barbaridade no Público de hoje: «não há professores de primeira e professores de segunda, mas, tão-só, professores». Como é evidente, há professores de primeira e de segunda, médicos de primeira e de segunda, carpinteiros de primeira e de segunda, futebolistas de primeira e de segunda. Dito de outra maneira, há profissionais melhores do que outros. É isso, aliás, o que o actual ministro pretende fazer: escolher os melhores, dispensar os restantes. O processo terá algumas falhas, mas a ideia parece-me justa.