31 de julho de 2014
AVISO AOS INCAUTOS. Um dia destes resolvi experimentar uma massagem chinesa (chamo-lhe assim porque não sei como se designa), daquelas feitas na rua montado num cavalete. Olhei para a tabela de preços e, desconfiado, escolhi a mais básica, ao que o massagista logo insistiu para que eu escolhesse outra, segundo ele muito melhor, segundo a tabela de preços a custar o dobro. Como foram várias as vezes que me magoou, impossível relaxar durante o exercício — coisa, suponho, ser o objectivo do dito. Saí de lá não sei se na mesma, mas aliviado por não me ter escangalhado o esqueleto — e não sem uma última insistência para que eu fizesse o que me recomendava, que segundo ele me deixaria como novo. Vendo bem, não se pode exigir muito mais de um serviço que me custou doze dólares mais gorjeta, que o sujeito recolheu sem me olhar, nem me agradecer. Serviu-me, ao menos, de lição, e convenhamos que lições por este preço não são fáceis de arranjar.