16 de julho de 2014
FUNERAL SEGUE DENTRO DE MOMENTOS. Parece que os novos administradores do Banco Espírito Santo (BES) são pessoas sérias e competentes. Conheço de ouvir falar, nem sempre bem, mas admito que sejam. Acontece que todo o produto ou serviço que neste momento leve — ou tenha levado — o nome Espírito Santo, foi chão que deu uvas. O que vier depois do BES será outra coisa, que o nome caiu de tal modo na lama que jamais se levantará. Ao contrário do que sucedeu no passado, em que o BES era uma marca de confiança até para os mais desconfiados, agora qualquer produto ligado à família é para desconfiar. Como as últimas notícias bem o demonstram (as acções do BES continuam a cair a pique mesmo depois de anunciada a nova administração, que deveria acalmar os mercados), aos mercados não bastam pessoas sérias e competentes. É preciso que haja resultados, e neste momento só um milagre os trará. Depois, há histórias por contar e factos por apurar, pelo que o caminho nos próximos tempos será sempre a descer. Resta saber se até ao abismo final.