11 de setembro de 2003
Hoje é dia de lágrimas, verdadeiras e de crocodilo. Provavelmente mais lágrimas de crocodilo de que lágrimas verdadeiras. Para não correr o risco de me chatear, resolvi não ler o que diz a imprensa sobre o 11 de Setembro, não ouvir rádio, não ver televisão. Não, não fui vítima do 11 de Setembro, pelo menos de forma directa, mas estava demasiado perto para deixar de ver e sentir. De modo que não me apetece assistir a comentários e lágrimas de ocasião, mesmo aos comentários mais lúcidos e às lágrimas mais verdadeiras.