Um dia destes tentaram subornar-me com um garrafão de vinho «feito lá em casa». Foi um casal de avós, que gostaria de ver publicada uma determinada notícia acerca da neta. A notícia saiu no jornal, mas o garrafão continua «lá em casa». Isto fez-me pensar na natureza da corrupção e chegar a uma conclusão preliminar: da palmada nas costas ao garrafão de vinho, passando por formas mais sofisticadas e valores mais substanciais, toda a gente corrompe e é corrompida.