Duas entrevistas de
Lobo Antunes (uma
aqui e outra
aqui) salvaram-me o dia. Salvaram-me o dia e fizeram-me lembrar o dia em que eu li, praticamente de uma vez só,
Auto dos Danados, tinha eu vinte e tal anos. Foi tal o deslumbramento que não descansei enquanto não li todo o Lobo Antunes, de
Memória de Elefante a
Fado Alexandrino. Duas frases a reter me ficaram das entrevistas de hoje: «Quanto mais silêncio houver num livro, melhor ele é» (Público); «Saber ler é tão difícil como saber escrever» (DN).