27 de maio de 2005
Ontem, julgo que pela primeira vez na minha vida, tive nas mãos um Moleskine. Apesar de se apresentar como companheiro de jornada de gente ilustríssima — Chatwin, Van Gogh, Matisse, Picasso, Céline, Breton, Hemingway, entre outros —, devo dizer que não me convenceu. Devo dizer, também, que tenho a mania dos cadernos de apontamentos, mas não troco os que uso diariamente — do tamanho de um livro de bolso, com argolas duplas e capa dura — por um Moleskine. Além de serem muitíssimo mais práticos, o preço de um Moleskine (um escândalo) dá-me para comprar meia dúzia.