7 de outubro de 2005
Contando que Manuel Maria Carrilho não seja eleito presidente da Câmara de Lisboa, qualquer resultado nas Autárquicas me serve. Eu sei que para um sujeito como eu, sensível às artes e às ideias, a possibilidade de um filósofo à frente de uma autarquia é interessante, mesmo não se tratando de um filósofo no activo e não ignorando que um filósofo à frente de uma autarquia não é garantia de que desempenhe melhor o cargo que outro tipo qualquer. Sucede que não gosto do homem, por todas as razões invocadas e outras que poderia invocar, e não há nada a fazer. De maneira que espero que ele perca. Que perca e, de preferência, por muitos. E, já agora, que aprenda alguma coisa com isso.