23 de março de 2006
Renato Carmo defende o aparecimento de «uma esquerda de vanguarda». E que «esquerda de vanguarda» seria essa? Segundo ele, uma esquerda que questione «a fundo o papel do Estado na sociedade» e não receie «apontar os seus excessos», uma esquerda que encare a globalização «como uma oportunidade de solidariedade e de criatividade», uma esquerda que perceba que «o indivíduo é o centro de qualquer acção política», uma esquerda que encare «a liberdade individual como um valor supremo». Uma esquerda, enfim, mais próxima da direita.