17 de abril de 2006

Faz hoje cinco anos que deixei de fumar. Não, não sou fundamentalista anti-tabaco, como grande parte dos ex-fumadores, e também não me revejo na onda politicamente correcta que pretende proibir o fumo em restaurantes e afins, a pretexto de males por demonstrar. Nem, sequer, me sinto no direito de aconselhar outros a largar o vício, porque conselhos é coisa que não gosto de dar (mesmo a quem mos pede) e cada um sabe de si. Sei, apenas, como é difícil, e estou convencido de que apenas sabe do que falo quem passou pela experiência. Deixar de fumar não é, apenas, largar o tabaco. Deixar de fumar é abandonar um estilo de vida, de certo modo morrer e nascer de novo. Um pouco dramático, mas é assim.