29 de junho de 2006
Fui dos poucos que defendeu Luiz Felipe Scolari quando o seleccionador anunciou os eleitos para o Mundial. E defendi por uma razão muito simples: Scolari já tinha demonstrado resultados ao serviço de Portugal, e são os resultados que contam. Isto não significa que o treinador brasileiro esteja acima de críticas, e eu também tenho as minhas dúvidas. Mas farto-me de rir com as mudanças de campo de alguns comentadores, certamente porque as coisas estão a correr melhor do que esperavam e não quererem ficar mal no retrato. Não que não seja normal e legítimo mudar de ideias, mas porque o fazem como se nunca tivessem pensado de outra maneira ou criticado o seleccionador pelas mesmas razões que agora o aplaudem. Claro que, se perdermos o próximo jogo, tudo volta ao início, pois esta gente não tem memória. Nem memória, nem vergonha.