30 de junho de 2006

Quem me lê com regularidade sabe que me fartei de criticar Freitas do Amaral enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. Por razões que não vale a pena repetir, e que ainda hoje voltaria a invocar caso fosse necessário. Mas congratular-me com a demissão de Freitas do Amaral quando é público que ele se demitiu por razões de saúde, como fez o Conselho das Comunidades Portuguesas, é puro mau gosto. Aliás, as razões do Conselho das Comunidades Portuguesas para se regozijar com a demissão de Freitas do Amaral estão longe de reflectir o que os portugueses residentes no estrangeiro pensam do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, mas isso é um assunto para abordar noutra ocasião.