16 de fevereiro de 2007
Está na moda dizer que a Justiça devia ter gabinetes especializados em comunicação — ou receber formação que a habilite a lidar eficazmente com os media. Ora, não me parece. Não que não fosse útil que os profissionais da Justiça aprendessem a lidar com os media e que existissem gabinetes especializados no assunto, mas porque não me parece que é a eles que compete essa função. Não se percebe o que dizem quando falam de processos? Compete aos jornalistas descodificar e explicar aos leigos. Estou convencido, aliás, que os jornalistas ultrapassam facilmente o problema se realmente estiverem interessados em ultrapassar o problema, que a mim me parece mais de preguiça do que ou coisa.