Os desacatos em várias cidades francesas após a eleição de Nicolas Sarkozy não podem deixar de ser vistos com preocupação. Não, apenas, os desacatos em si (a violência, a destruição de bens, eventuais mortos e feridos), mas porque se pode instalar a ideia de que a vitória (ou a derrota) de determinado candidato (ou partido político) pode acabar em sarilhos e, por esse motivo, levar o eleitorado a não votar em quem acha que deve votar por
medo de actos violentos.