20 de maio de 2008

MORALISMO. Não alinho na ideia de que acusar o primeiro-ministro por ter fumado onde não devia constitui um acto moralista. É que, a ser assim, os governantes não podem ser criticados por ingerirem álcool onde não se pode, por deitarem lixo na via pública, ou por não apanharem o cocó do cão. Evidentemente que se espera de um governante que seja o primeiro a cumprir a lei, nomeadamente a lei que o próprio fez aprovar, e não me parece que isto seja moralismo. Mas, se for, antes isso que reduzir o episódio a um mero fait divers.