1 de outubro de 2008
CRISE FINANCEIRA. Tenho para mim que o plano da administração americana para «salvar» a economia é a solução menos má, mas não tenho a certeza. Intervir na economia em nome de um mal maior, como parece ser o caso, é um imperativo nacional, por mais que isso signifique deitar a mão a moribundos que em circunstâncias normais se deixariam cair. Não foi isso o que entendeu a Câmara dos Representantes, mas não por muito tempo. Apesar de as sondagens indicarem que a maioria dos americanos é contra o plano da administração Bush, o que explica a renitência da Câmara dos Representantes, o pragmatismo acabará por se impor. Afinal, os contribuintes vão pagar a factura de qualquer maneira, haja ou não intervenção do Governo, e a proposta do Governo parece-me aquela que custará menos aos contribuintes.