6 de janeiro de 2009
VÍTIMAS. Amos Oz dizia, há pouco, o seguinte: «Os cálculos do Hamas são simples, cínicos e pérfidos: se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor.» Para que o desejo dos mandarins da Faixa de Gaza se torne realidade, vale, portanto, tudo. E tudo inclui usar escolas como bases de operações de guerrilha, como hoje se confirmou, pois o Hamas pretende que a reacção israelita a ataques desta natureza provoque vítimas inocentes. Quem viu os vídeos do Hamas que por aí circulam, a começar por este, sabe bem do que o Hamas é capaz. Usar alvos civis como bases para lançar operações de guerrilha, bem como os seus próprios concidadãos como escudos humanos, tornou-se, há muito, rotina, e à rotina ninguém dá importância. Importância só quando os sujeitos exibem as vítimas de ataques como os de hoje como quem exibe troféus, pois eles sabem que as vítimas alimentam os «pacifistas» e outros malabaristas. Vítimas, recorde-se, que nada fizeram para evitar. Como disse Amos Oz, quanto mais vítimas, melhor.