KINDLE 2. Como utilizador regular de leitores de livros electrónicos (já vou na terceira versão), deveria receber com entusiasmo a notícia do lançamento do novo modelo da Amazon (o Kindle 2). Por razões que passo a explicar, não foi assim. Uma rápida vista de olhos à maquineta bastou para confirmar o que eu já sabia: nada de essencial mudou, pelo menos o que eu reputo de essencial. A maquineta continua sem ecrã táctil e sem iluminação interior, e o espaço reservado ao ecrã permanece subaproveitado (a área dos botões podia ser usada pelo ecrã, tornando-o maior). Resumindo, nada de realmente importante mudou em relação ao modelo anterior, muito menos em relação à concorrência. Aliás, o novo Sony Reader, principal concorrente do Kindle, colmatou, precisamente, duas falhas que apontei: introduziu o ecrã táctil e a iluminação interior, embora a solução encontrada para esta última função deixe muito a desejar. Utilizo o primeiro modelo da Sony praticamente desde que foi lançado. Como disse então, está muito longe de ser um modelo perfeito, e chega a parecer que os seus criadores nunca leram um livro na vida — além de nem sequer se terem dado ao cuidado de copiar o que estava bem em modelos anteriores, como também disse na altura. Mas não tenho uma única razão para o trocar por qualquer um dos recentes modelos, muito menos o modelo da Amazon, e quando digo isto refiro-me, apenas, às funções essenciais, as que realmente podem fazer a diferença. Por mais interessantes que sejam as alterações introduzidas, só mudaram o visual. Passou a ser mais bonitinho, passou a ser mais levezinho, mas continua igualzinho no que interessa.
12 de fevereiro de 2009
KINDLE 2. Como utilizador regular de leitores de livros electrónicos (já vou na terceira versão), deveria receber com entusiasmo a notícia do lançamento do novo modelo da Amazon (o Kindle 2). Por razões que passo a explicar, não foi assim. Uma rápida vista de olhos à maquineta bastou para confirmar o que eu já sabia: nada de essencial mudou, pelo menos o que eu reputo de essencial. A maquineta continua sem ecrã táctil e sem iluminação interior, e o espaço reservado ao ecrã permanece subaproveitado (a área dos botões podia ser usada pelo ecrã, tornando-o maior). Resumindo, nada de realmente importante mudou em relação ao modelo anterior, muito menos em relação à concorrência. Aliás, o novo Sony Reader, principal concorrente do Kindle, colmatou, precisamente, duas falhas que apontei: introduziu o ecrã táctil e a iluminação interior, embora a solução encontrada para esta última função deixe muito a desejar. Utilizo o primeiro modelo da Sony praticamente desde que foi lançado. Como disse então, está muito longe de ser um modelo perfeito, e chega a parecer que os seus criadores nunca leram um livro na vida — além de nem sequer se terem dado ao cuidado de copiar o que estava bem em modelos anteriores, como também disse na altura. Mas não tenho uma única razão para o trocar por qualquer um dos recentes modelos, muito menos o modelo da Amazon, e quando digo isto refiro-me, apenas, às funções essenciais, as que realmente podem fazer a diferença. Por mais interessantes que sejam as alterações introduzidas, só mudaram o visual. Passou a ser mais bonitinho, passou a ser mais levezinho, mas continua igualzinho no que interessa.