5 de março de 2009
TUDO EM FAMÍLIA. Li que Pinto da Costa justificou um encontro com o árbitro Augusto Duarte em vésperas de um jogo entre o Beira-Mar e o FCP porque o árbitro lhe pediu ajuda para «um problema familiar». Ora, a ser verdade o que diz o presidente do FCP, impõem-se, desde já, duas perguntas. O pedido de ajuda de Augusto Duarte foi, ou não foi, atendido? Estaria o árbitro pedinte em condições de dirigir o jogo como determinam as regras? A resposta à primeira pergunta só o tribunal a poderá dar. Mas a resposta à segunda não tem nada que saber: a ser verdade o que diz Pinto da Costa, o simples pedido de ajuda demonstra, por si só, que o árbitro não estava em condições de ajuizar com imparcialidade. Tenha sido ajudado, ou não.