4 de janeiro de 2010

CAMILO, SEMPRE. Gastei umas horas a retirar da internet (e a formatar a preceito) nove livros de Camilo (A Senhora Rattazzi, Voltareis oh Cristo, O vinho do Porto, O Olho de Vidro, Suicida, Agulha em Palheiro, Anos de Prosa, Cenas da Foz e Cenas Contemporâneas, todos disponíveis aqui) que eu não sabia que existiam em formato digital, e que já estão no Sony Reader. Para os que passam a vida a zurzir no formato digital, com razão e sem ela, digam-me lá uma coisa: onde conseguiria eu arranjar estas obras? Sei, por experiência própria, que jamais teria lido alguns livros caso não existissem em formato digital, e o caso de Camilo é só um exemplo. Não por questões de gosto ou de comodidade, mas porque são livros que não se encontram noutro formato. Escusado será dizer que isto justifica, por si só, o meu entusiasmo pelo formato digital, embora o troque pelo formato tradicional caso esteja disponível e seja melhor.