1 de fevereiro de 2010
DAS BOAS INTENÇÕES. Como já disse a propósito doutros casos, considero as medidas como esta uma estupidez sem nome. Pior: considero-as uma estupidez perigosa, pois tratam-se de medidas que só reforçam o que pretendem condenar. Como disse, e bem, Helena Matos, «o paternalismo folclórico da fase multicultural vai agora dar lugar ao paternalismo jacobino da fase nacional». De facto, passar do oito ao oitenta, complica em vez de resolver. O islamismo radical não pára, como se vê, de receber apoios, mesmo que involuntariamente. Lamentável e ironicamente, de quem mais os pretende combater.