8 de agosto de 2011
PORTUGUÊS. Não se exige a um professor de Português que seja um exímio praticante da língua, mas exige-se que cumpra os mínimos. A prosa de Maria Edviges Antunes Ferreira, dada à estampa no Público da última sexta em nome da Associação de Professores de Português, não cumpre esses mínimos, e espero que os ditos professores de Português tenham corado de vergonha quando leram aquilo. Curiosamente, o texto foi redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico, provavelmente para dar um ar modernaço e, de caminho, impressionar os pategos. Não escondo que sou contra o Acordo, por razões que me fartei de explicar. Mas o que me chateia mesmo é ver gente metida a modernices que nem do mais básico é capaz, ainda por cima gente que tem obrigações na matéria, e de quem é de esperar o exemplo.