25 de janeiro de 2012
FICAMOS À ESPERA DA CURA. Há uma justiça para os ricos e uma justiça para os pobres, disse a ministra da Justiça. Disse mais: há um sem número de fraudes no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente praticados por laboratórios farmacêuticos e fornecedores de equipamentos. Nada que não se detecte a olho nu no primeiro caso, e que não se suspeite no segundo. Mas é bom que seja a ministra a dizê-lo, embora dizê-lo não baste para mudar o que quer que seja. Duvido, aliás, que a ministra consiga curar os males que apontou, como julgo ser sua intenção, mesmo genuinamente convencida de que é capaz e que a vontade nunca lhe falte.