29 de maio de 2012

CINEMA PORTUGUÊS. Eu sei que o cinema português é um assunto demasiado complexo para ser tratado com a ligeireza de um post, e ao que vejo sou dos poucos que não tem uma opinião definitiva sobre o apoio do Estado à produção cinematográfica. Mas, a avaliar pela quantidade de notícias que periodicamente nos chegam, temos, em Portugal, um cinema pujantíssimo, e mundialmente premiadíssimo. Só há um pequeno senão: tirando a fauna directa ou indirectamente ligada aos meios, ninguém vê o cinema português. O facto é, por si só, extraordinário, já que os prémios significam publicidade, e presume-se que a publicidade levará o público a vê-lo. Por razões que me escapam, não é assim. De extraordinário só os milhões que o Estado despende com o cinema português, e quando se diz Estado diz-se os contribuintes. Sim, eu sei que este é o argumento mais controverso, e geralmente é atribuído às más-línguas. As más-línguas que em tempos o cineasta João César Monteiro desejou que se f.