7 de maio de 2012
O DEDO NA FERIDA. «A revolta desta esquerda não é contra os capitalistas ou a Jerónimo Martins, é contra o povo que pura e simplesmente não é o que eles queriam que fosse.» (Pedro Marques Lopes, DN) «Para a esquerda, o povo só vale a pena quando está do lado "certo". No lado "errado", o povo é um caso perdido e, conforme alguns comunistas de facções diversas não se eximiram de confessar no 1.º de Maio, assaz repugnante. (...) Apesar do apego à santidade da data, a esquerda não gosta de trabalhadores reais: gosta de moços de recados, que em democracia derrubariam as prateleiras cheias dos supermercados e num regime perfeito percorreriam ordeiramente as prateleiras vazias, de senha de racionamento na mão.» (Alberto Gonçalves, DN)