23 de maio de 2012

SOBRE O VENTO QUE PASSA. Concordo, na generalidade, com Paulo Pinto Mascarenhas quando ele diz que o «caso Miguel Relvas» tem, pelo menos, um mérito: «subitamente, descobriram-se insuspeitos defensores da liberdade de imprensa que se mantiveram calados durante os últimos seis anos». Há, porém, uma coisa que não disse e que também é verdade: os insuspeitos defensores da liberdade dos últimos seis anos estão, hoje, calados. Como o Paulo muito bem sabe, isto da liberdade de imprensa tem dias, e varia consoante a direcção do vento.