26 de junho de 2012
COISAS ESTRANHAS. O jogo entre a Croácia e a Espanha ficou marcado por duas grandes penalidades não assinaladas a favor da primeira que poderiam ditar o afastamento da segunda. Como não bastasse, o presidente da UEFA veio dizer que gostaria de ver uma final entre a Espanha e a Alemanha, e talvez por isso o responsável pelos árbitros colocou o português Pedro Proença na lista dos candidatos a apitar a final, como se Portugal já estivesse arredado do jogo do título. Mas há mais: se o critério fosse a qualidade do trabalho até agora efectuado, o árbitro escolhido para o jogo de Portugal com a Espanha (até agora o protagonista do pior desempenho neste Europeu) já devia ter pendurado o apito. Verdade que o presidente da UEFA também queria o Barcelona e o Real na final da Liga dos Campeões, e nem por isso assim sucedeu. Mas também é bom não esquecer o célebre dito de Cervantes: «Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay.»