25 de julho de 2012
ARTISTAS. Como foi dito e repetido, a turbolicenciatura do ministro Miguel Relvas é explicável do ponto de vista técnico, e apesar das suspeitas que não podem deixar de recair sobre quem obteve uma licenciatura em apenas um ano (depois de lhe terem sido contados inúmeros créditos por actividades desenvolvidas pelo agora ministro que fazem sorrir o mais sisudo), não haverá qualquer ilegalidade. Não vale, portanto, a pena continuar a bater no ceguinho, insistir no que todos já perceberam. O ministro Relvas é só mais um artista que nos últimos anos tomou conta dos partidos do poder e pacientemente aguardou a sua vez de nos pastorear. Seguir-se-á mais do mesmo nos próximos anos, ora do PSD, ora do PS, que nesta matéria ninguém os distingue. Bem, não só nesta matéria, mas isso são outros quinhentos.